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E aí, pessoal? Como vai?
Essa é a primeira análise de filme de 2017, mas pra falar a verdade, eu não estou muito empolgada com ela. Kkkk.
Costumo assistir filmes no Youtube ou na plataforma cristã Univer. O filme em questão assisti no youtube e fiz questão de dar uma checada nos comentários, que estão bem divididos.
Os comentários mostram a realidade do filme, que é um tanto sem graça. Não é aquilo que você fala: poxa, que ruim. Mas também não é uma história que quando acaba você fica refletindo sobre ela por um tempo. Pelo menos eu não fiquei.
A história demora a engrenar e o começo é um tanto confuso. Eu quase desisti de assistir rsrs.
Os personagens não são cativantes, é difícil você conseguir se identificar com algum deles. Eu sei que o filme tentou mostrar que todos nós temos defeitos e devemos procurar corrigi-los, mas faltou algum elemento de persuasão para nos convencer a torcer pelos personagens. Faltou o "save the cat" kkk.
Para quem não sabe, "save the cat" é uma expressão usada pelos roteiristas para designar algum elemento literário/psicológico do texto que convença o público a se simpatizar com algum personagem, propositalmente direcionado pelo roteirista.
Se houve "save the cat" em Uma Prova de Fé, eu não percebi ou comigo não funcionou.
Outra coisa que não entendi foi o título. No idioma original (inglês) o filme se chama "Catching Faith", que seria algo relacionado ao futebol americano, tipo "agarrando a fé". Geralmente, muitas traduções de títulos não tem nada a ver com a história, mas nesse caso, acho que nem o título original combinou.
O que falta nessa história é foco, não se sabe se o tema principal é família, adolescentes, vizinhos invejosos ou tudo ao mesmo tempo. Na capa do DVD aparecem três personagens: a mãe, o filho e o treinador de futebol (que aparece em umas cinco cenas no máximo). Deu pra entender a confusão?
Muitas pessoas aclamaram o filme, tecendo elogios nos comentários, e ele realmente tem lá suas virtudes. Mas estou analisando pelo ponto de vista de alguém que estudou roteiro de cinema e psicologia do personagem.
Até as músicas atrapalharam mais do que ajudaram, transmitiam uma sensação de algo prescindível.
O lado bom do filme é que mostra algo que gosto muito: atitude vs. consequências, e isso fica bem claro lá. Cada escolha uma renúncia, o que se planta se colhe.
Bom, essa é minha opinião, quem quiser pode se arriscar a assistir.
Quando comecei a assistir esse filme, perguntei a mim mesma: para ou continua?
Nas primeiras cenas, sinceramente, achei que seria um filme chato. Até porque filme romântico não é muito a minha praia. Mas tenho que admitir que esse, de fato, me surpreendeu.
Não é aquele filme com pregações e cenas dentro da igreja, mas ainda assim é um filme cristão e de roteiro muito inteligente. As lições por ele transmitidas vêm de forma prática, com situações cotidianas e conflitos internos dos personagens.
Clay (Rik Swartzwelder) é um rapaz que tem uma má fama na pequena cidade onde vive. No passado ele aprontou muito, desrespeitando as mulheres de todas as formas possíveis, inclusive uma ex-namorada. Assim como o povo da cidade não esqueceu o passado de Clay, ele também não esquece e não se perdoa, achando que merece ficar sozinho o resto de sua vida. Mesmo havendo se convertido ao cristianismo e mudado suas atitudes, seu passado ainda lhe traz pensamentos negativos, dúvidas e acusações. E apesar de conhecer a Palavra de Deus (ele cita a passagem de 2Coríntios 5:17 que fala sobre a nova vida), Clay ainda não conseguiu se libertar de seus traumas e aceitar o perdão de Deus.
Por outro lado, temos Ambar (Elizabeth Roberts), uma moça que diz acreditar em Deus mas não praticar essa crença. Ela afirma não acreditar em toda a Bíblia e confessa não procurar seguir aquilo que agrada a Deus. Ela é livre, não costuma criar raízes nos diversos lugares que conheceu.
Clay defende um relacionamento amoroso puro, sem relação sexual antes do casamento e sem tirar proveito um do outro.
A pergunta é: como duas pessoas tão diferentes conseguirão manter este tipo de relacionamento e ainda por cima, nos dias atuais? Parece impossível, não é mesmo? E realmente o filme mostra todos estes agravantes com muito realismo.
A fotografia do filme é incrível e a edição perfeita, mas isso requer atenção do público. A atuação dos atores também é muito boa e convincente.
Uma curiosidade é que "À Moda Antiga" foi lançado quase que ao mesmo tempo em que se lançou "50 Tons de Cinza", foi uma forma de divulgar o amor puro e os princípios cristãos em um período em que aberrações sexuais estavam sendo banalizadas e encaradas pelo mundo todo como normais.
Recomendo o filme "À Moda Antiga", é uma reflexão inteligente para solteiros e casados de todas as idades.
Para te falar a verdade, eu esperava mais do filme "Hardflip". Talvez porque sou fã do filme "Para Salvar Uma Vida" e, ao ver que o protagonista seria o mesmo - o ator Randy Wayne - imaginei que fosse uma história tão impactante quanto.
Além de Randy Wayne, em Hardflip temos também a participação de Sean Michael Afable, que em Para Salvar Uma Vida interpretou com êxito Johnny Garcia.
Hardflip conta a história de Caleb (Randy Wayne) um jovem apaixonado por skate que vê sua vida dar um giro de 180º (por isso o Hardflip??) quando descobre que sua mãe está doente e terá que assumir muitas responsabilidades a partir de então, inclusive gerar dinheiro.
Caleb é um jovem revoltado por não ter conhecido o próprio pai e por não ter condições financeiras de realizar seus sonhos, por isso as brigas com a mãe são constantes, bem como o envolvimento com drogas e más companhias.
Os pontos fortes do filme são:
O elenco, com grandes nomes, como os carinhas que já citei e também Rosanna Arquette (Pulp Fiction), John Schneider (Em seus passos, o que faria Jesus?) , Christopher Michael (Cutback), entre outros.
As músicas são bem características ao universo dos skatistas jovens.
O filme é bem realista, não fica floreando nada.
As cenas de manobras radicais sobre skate são espetaculares e por isso disse que os skatistas vão curtir. Além disso, skatistas famosos participam do filme.
Há uma lição de perdão e recomeço.
Os pontos fracos, na minha opinião, são:
O filme poderia explorar mais a Fé prática, ou seja, mostrar mais os resultados da nova vida de Caleb. Eu esperava um pouco mais disso.
Ás vezes há cenas longas dos passeios e manobras de skate, o que torna o filme um pouco longo, enquanto eu esperava que a história andasse mais rápido.
Ainda assim, Hardflip é um ótimo filme e recomendo a todos que confiram. Se você é jovem e curte skate então, nem se fala...

Uma das melhores coisas que fiz ultimamente foi assinar a plataforma de vídeos cristãos "Univer para crer". A cada semana o número de títulos de filmes cristãos aumenta e eu, como fã desse gênero, estou plenamente satisfeita com o conteúdo.
Desde os mais clássicos e mais antigos como Inferno em Chamas e Um Ladrão na Noite, até mais atuais como Cutback e Para Salvar Uma Vida. Tem para todos os gostos.
Um tempo atrás eu assisti na plataforma o filme "O Jogo do Poder", que é uma história simples e até um pouco rápida, mas com mensagem forte e direta.
Resumo do filme:
Robbie é uma ambiciosa advogada que faz questão de ser vista como esperta e não como justa. Seu trabalho e ganância estão acima de tudo e todos. Ela entra em um negócio para elevar o time de hóquei de sua cidade e, para isso, vai em busca de um ex e famoso jogador do time: Cody Harris, conhecido por ser violento, desonesto, e por ter trazido grandes vitórias ao time no passado.
Ao encontrar Cody, Robbie descobre que ele se converteu e já não leva o antigo estilo de vida que tinha.
Robbie convence Cody a voltar para o time e ele aceita, mas está disposto a jogar limpo, além de não pensar mais em fama e dinheiro. Diversas reviravoltas acontecem e, ao invés de ajudar o time, Robbie vê que foi enganada e o afundou ainda mais. É então que ela descobre que não está no controle de tudo em sua vida e que dinheiro e trabalho não são o que há de mais importante.
Neste momento, Cody irá ajudar Robbie a descobrir a verdadeira Fé, mostrando que somos totalmente dependentes de Deus.
Não vi pontos negativos neste filme, que pelas roupas e pelos cabelos parece ser um filme antigo.
Há pouca ou nenhuma informação técnica sobre ele na internet.
Aconselho a todos que procurem assisti-lo.

PS: Não confunda com os filmes: Jogo de Poder e Jogos do Poder. Uma letra muda tudo.

A primeira vez que assisti esse filme foi no ano de 2011, um período que, ao meu ver, foi de revolução no cinema cristão, impulsionado pelos irmãos Kendrick.
Os filmes deste gênero saíram daquele campo que se limitava a falar apenas do Apocalipse e passaram a abordar temas do cotidiano pela visão cristã.
É bem verdade que, com o aumento da produção cinematográfica cristã, obras não tão boas assim surgiram nessa leva de filmes, nos obrigando a garimpar as melhores. Mas o legal é que tem muita coisa bacana para ser vista também.
Vale ressaltar que, como orienta o roteirista Brian Godawa em seu livro "Cinema e Fé Cristã - Vendo filmes com sabedoria", é necessário que tenhamos discernimento para não sermos anoréxicos tampouco glutões culturais. Ou seja, não aceitarmos tudo, mas também não  repudiarmos tudo. Como cristãos conscientes e inteligentes, devemos buscar o equilíbrio.
É isso que procuro fazer nas análises que publico aqui no blog, sejam elas de livros ou de filmes e sejam eles cristãos ou não.
Analisando o filme em questão, "A Letra que Mata", notei pontos muito positivos, mas também pontos negativos, que descrevo a seguir.
Positivamente, posso citar de início a ousadia do roteirista (que não descobri quem é) em escrever um suspense gospel que critica a religiosidade tão presente nas igrejas evangélicas. Isso foi muito inteligente e corajoso da parte dele.
Também achei bacana a tradução do título para português. O título original é "Dangerous Calling", em tradução livre "Vocação Perigosa". O título em português remete à passagem de 2 Coríntios 3:6 que diz:
"Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica".
Este versículo é muito forte, nos fazendo entender que a religião não salva ninguém, apenas a Fé pura para o recebimento do Espírito Santo, e isso fica evidente no filme, onde a religião e o fanatismo evangélico são duramente criticados de forma muito coerente.

Negativamente, posso citar algumas cenas isoladas do filme, como por exemplo uma em que o pastor Evan (Steven Caudill) diz em tom de brincadeira: "Deus me odeia". Brincadeiras à parte, essa fala evidencia uma característica do personagem: um pastor com pouca convicção de sua Fé, que procura sempre o caminho mais fácil e tenta agradar a gregos e troianos, inclusive em suas pregações prontas e decoradas.
Sua esposa, Nora (Carrie Walrond), é quem apresenta um pouco mais de coragem e convicção, mas não é um tipo de cristã que demonstra aplicar a Palavra de Deus em seu dia a dia, recorrendo à mentira quando sente necessidade.
Assista o filme com atenção e você vai conseguir reparar tudo o que estou dizendo.

Vale a pena assistir, pois não sei se há pessoas que chegam à atitudes extremas como a senhora Pat, mas tem doido pra tudo, não é? kkk. Então assista e reflita sobre os malefícios da fé religiosa, pois a Fé que agrada a Deus nada tem a ver com religião. No dia que você entende isso, pode crer que está livre.

Estou trabalhando em um projeto de uma trilogia cuja história se passa em uma praia e os personagens costumam praticar o surfe. Devido a isso, venho pesquisando este esporte há pelo menos uns cinco anos, e pesquisando também a ligação que o mesmo tem com a evangelização de surfistas.
Andei procurando filmes cristãos que falavam sobre o surfe e achei um ótimo na plataforma Univer: Cutback - Uma Vida, Uma Escolha.
Por ser um filme cristão e falar do surfe, sou suspeita para opinar. Gostei demais.
A história é sobre Luke Harris (Justin Schwan), um rapaz que está no último ano do colegial e sonha ser surfista profissional, mas entra em confronto com os pais, que possuem outros planos para ele. Este é um conflito típico de filmes jovens norte-americanos, mas que não nos importamos em ver por novos ângulos, não é verdade?
Luke ainda enfrenta os desafios inerentes aos jovens de sua idade como estudos, trabalho e vida sentimental. Sem contar que é atingido pelos problemas conjugais de seus pais.
É nesse turbilhão todo que ele e seu melhor amigo Casey (Angel Cruz) encontram uma direção para suas vidas, que vem no momento mais oportuno: a Fé.
No grupo jovem da igreja, Luke e Casey vão aprendendo passo a passso a confiar em Deus, entregar seus problemas e ansiedades, e crer que tudo se resolve quando Deus está no controle.
Mas esse aprendizado sobre a Fé não é fácil. Uma terrível tragédia coloca a Fé de Luke à prova. E o resto eu não vou falar porque você tem que assistir, ok? kkk.

Análise dos Personagens:
Luke é bem humano, não é aquele personagem onde o roteirista força que você goste dele. Todos os seus defeitos e qualidades são bem evidenciados no filme. É um adolescente comum, poderia ser você ou seu amigo.
Casey é um cara engraçado, provavelmente excluído pelo resto da turma. A amizade entre e Luke parece ser de longa data. Aquele tipo de amigo que não está com você apenas quando tudo vai bem.
Emily (Kelsey Sanders) é a garota por quem Luke cria interesse. Uma pessoa convicta de sua Fé, mas que também não esconde seus pontos fracos. Ela fala abertamente sobre os momentos em que quase deixou de crer.

Ponto Forte do filme: O tema indecisão na juventude já é bem batido, mas Cutback mostrou isso de uma forma bem bacana, com uma Fé prática, que não muda a vida em um passe de mágica, mas que enfrenta os desafios que surgem, e que até parecem piorar quando se tenta fazer o que é certo.
Ponto Fraco do filme: Lembra muito o "Para Salvar Uma Vida", ás vezes parece que só trocaram o basquete pelo surfe. E no final do filme você fica com aquela pergunta: mas já acabou?
Pelo menos, eu fiquei assim rsrs.
Assistam, tirem suas conclusões. Vale a pena. 
"Deus é bom em todo tempo. Em todo tempo Deus é bom."
Você que assistiu ao filme: "Deus Não Está Morto", com certeza conhece essa frase. E se é um cristão, é bem provável que tenha passado a usá-la mais após ter assistido ao filme.
Pois bem, mas o fato é que com a chegada dos problemas, das dificuldades, dos desertos que todos nós temos que atravessar, aos poucos essa frase vai caindo em descrédito na vida de muitos.
Você assiste o filme, vê as lutas e redenções dos personagens, e fica todo otimista, cheio de ânimo e vontade de gritar aos quatros ventos: "Deus é bom em todo tempo. Em todo tempo Deus é bom". Mas aí conforme os dias vão passando e você vai se desligando do filme e caindo na realidade, parece que a frase não faz mais efeito na sua vida.
Isso nada mais é do que fé emotiva. Isto é, uma fé circunstancial e que não funciona.
Você tá ali dizendo que Deus é bom, mas se perde o emprego, se vê más notícias no jornal, se um ente querido morre, se alguém fica doente, se as coisas não dão certo, enfim, se as coisas saem fora daquilo que você planejou, de repente parece que Deus já não é tão bom assim. Você perde a vontade de dizer aos outros que Deus é bom. Você perde a vontade de dizer a si mesmo que Deus é bom. E o pior: você não acredita que Deus seja totalmente bom, acha difícil crer na bondade Dele se está atravessando um deserto ou enfrentando injustiças. E pensa: onde está a bondade de Deus?
A VERDADE É UMA SÓ: DEUS É BOM EM TODO TEMPO. EM TODO TEMPO DEUS É BOM. Mesmo que você não acredite, mesmo que você seja daqueles que só creem na bondade Dele no tempo das vacas gordas. Mesmo que sua fé seja emocional e não racional, como deveria ser.
Enfim, independente da sua ingratidão, descrença, desconfiança ou falta de fé, Deus continua sendo bom.
Deus não é bom só nos nascimentos de bebês, festas de aniversário e casamentos, mas também é bom nos funerais. Deus é bom na saúde e na doença, no deserto e nos pastos verdejantes, no começo e no fim, no riso e no choro, no ganho e na perda. Quer você creia ou não.
E sabe por que Ele é bom? Porque Ele é justo. E por ser justo, não permite que nossa vida tenha só bons momentos, mas permite também os desertos que nos ensinam, fortalecem e aproximam Dele.
Bem aventurado aquele que crer que Deus é bom e justo e que não confessar isso apenas da boca pra fora. Bem aventurado aquele que crer que Deus é bom e justo, mesmo quando for difícil seguir em frente.
Com Ele nós podemos.

"Porque eu, o SENHOR, não mudo..." Malaquias 3:6