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Voltando do trabalho no fim da tarde, ou simplesmente indo observar o lindo por do sol da minha cidade, passo em frente a diversos bares, onde a atração principal dos tais estabelecimentos são as bebidas alcoólicas, tendo como protagonistas a cerveja e a caipirinha.
Geralmente estes lugares estão lotados de homens, de todas as idades, normalmente retornando de um dia longo e cansativo de trabalho, muitos com uniformes de firmas e fábricas, outros sujos de graxa ou concreto, e muitas vezes também há aqueles vestidos socialmente ou os de botas, chapéus e grandes correntes de ouro. Homens de todas as classes sociais, patrões e empregados, pais, filhos, maridos, irmãos, mas com um problema comum: o vício no álcool.
Sempre fico pensando: o que leva esses homens a trocarem o conforto do lar, a companhia da esposa, um banho, um jantar, um sofá e TV, uma família, por ficar junto a outros homens se esbaldando de álcool? O maldito vício, a fuga da realidade.
Todo viciado diz que não é viciado. Diz que pára quando quiser (mas nunca pára), diz que deixa de ir ao bar quando quiser (mas nunca deixa), enfim, pensa que está no mais absoluto controle da situação.
Enquanto isso, quantas famílias destruídas, quantas esposas que choram, quantos acidentes e quanta violência causada pelo álcool, que tem o patrocínio da música (especialmente a sertaneja) e da publicidade, em comerciais de cerveja que mostram sempre gente bonita e feliz. Sem contar a ideia difundida de que macho de verdade tem que beber.
Segundo o bispo Rogério Formigoni, responsável pelo Tratamento para a Cura dos Vícios, "o álcool é a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente."
No site do Tratamento para Cura dos Vícios, encontramos este gráfico:
Quantidade de bebida
Nível de álcool no sangue (g/l)
Alteração no organismo
Possibilidade de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque
0,1 a 0,5
Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei.
Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de uísque
0,6 a 0,9
Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle
Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de uísque
1 a 1,4
Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos.
É seis vezes maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de uísque
acima de 1,5
Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla.
Aumenta 25 vezes

Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo.
Preocupante, não é mesmo?
Como a maior parte do público deste blog é de jovens, aí vai um alerta. Se você, moça, tem um namorado que gosta mais de cerveja do que de você, troca sua companhia por companhia de amigos de copo em bares, não pense que ele vai mudar se vocês se casarem. Você vai fazer parte do time de esposas frustradas, muitas vezes violentadas, que sofrem as consequências de ter um marido viciado em casa. Repense seu relacionamento.
E você, rapaz, não precisa de álcool para se divertir ou ser mais homem. Quem tem personalidade sabe que não precisa recorrer a este tipo de recurso para ser feliz e ter amigos verdadeiros.
Leia também: A Música e o Álcool

Oi, galera, tudo bem com vocês?
Algumas pessoas não conseguiram assistir o live de lançamento do La Frontera e me pediram uma maneira de ficar por dentro das curiosidades e respostas que eu dei sobre o livro. Não consegui achar forma melhor do que fazendo um post sobre isso. Então vou tentar dar uma resumida no que falei no live e responder as perguntas que me fizeram, ok?

Sobre mim:
Bom, no live eu contei um pouquinho da minha história e do motivo que me leva a escrever livros, pois é algo que as pessoas estão sempre sempre me perguntando kkk.
Eu acho que nasci para escrever. Aprendi a ler cerca de dois anos antes de ir para a escola, em casa, com a ajuda da minha tia Leandra. Eu acho que aprendi a ler de tanta vontade que eu já tinha de escrever. Meu sonho era produzir gibis, mas como eu nunca tive habilidade para desenhar, assim que aprendi a escrever comecei a fazer livrinhos de histórinhas sem desenhos mesmo, cujos personagens eram meus amiguinhos da época.
Na segunda e terceira série, minhas professoras gostavam tanto das minhas histórinhas que levavam para ler em outras salas. Ganhei concursos de redação na quarta e sexta série. Escrevia os teatros da minha sala na quarta série. Enfim, toda a minha infância foi cheia de atividades de escrita, sempre gostei muito, o que me leva a crer que esse é o meu dom.
Acredito fielmente que todo mundo tem um dom. Há pessoas que ainda não descobriram o seu, mas isso não significa que não tenham, só falta acontecer a descoberta. E também acredito que quando você descobre o seu dom, deve usá-lo para o benefício das pessoas, deve usá-lo para coisas positivas, e é o que tento fazer com meus livros.
Não foco no retorno financeiro, tanto que disponibilizo o conteúdo dos livros gratuitamente no wattpad e no site da editora. O que realmente quero é levar as pessoas a uma reflexão. É por isso que escrevo.

Sobre "La Frontera":
Entre os três livros que lancei até hoje, esse é o que mais acredito. Ele é especial por diversos motivos.
Sempre digo que não costumo por nada de mim nos livros, mas esse tem muito de mim.
O que tem de meu nesse livro é a minha Fé. Assim como muitos, já passei por situações onde tudo e todos pareciam estar contra mim, mas eu tive que fechar meus olhos e meus ouvidos para isso e olhar somente para o meu objetivo, e assim, conseguir alcançá-lo, usando unicamente minha Fé e confiança.
Isso fica bem retratado no livro através das situações enfrentadas pelo personagem Arthur, onde suas convicções são levadas ao extremo nas lutas que ele enfrenta.
La Frontera é um livro mais adulto do que os outros dois. Meu Coração de Criança retratou bem a infância dos personagens e 29/02 era voltado ao público adolescente. Já La Frontera é sobre adultos jovens e fala sobre problemas de relacionamento, entre outras coisas.

Sinopse:
A história começa quando Arthur e seus dois irmãos: Amanda e Alberto, se mudam de Londrina para Guaíra porque vão aprender a cuidar do engenho de erva mate do avô, que um dia será herança deles.
Quando o Arthur conhece a Jaqueline a aproximação é imediata. O problema é que ela é muito misteriosa e todas as referências que ele consegue sobre ela são ruins.
Arthur resolve então que não vai olhar para Jaqueline com os mesmos olhos que todos olham, vai enxergá-la por dentro e por isso, resolve ajudá-la. Mas tudo e todos parecem estar contra ele, inclusive a própria Jaqueline. Quanto mais ele descobre coisas sobre a vida dela, pior fica a situação e os problemas dele só vão aumentando.
O que eu quero que as pessoas pensem ao ler o livro é:
Será que no lugar do Arthur você agiria como ele?
Será que você consegue se colocar no lugar da Jaqueline e entender o porquê das atitudes dela?
Você enxerga as pessoas por dentro?

O título:
La Frontera não é um título simplesmente referente à fronteira do Brasil com o Paraguai (lugar onde se passa a história) mas é sobre a fronteira invisível que o Arthur tem que atravessar para entrar na vida da Jaqueline. Ele tem que enfrentar o medo, a dúvida e todas as vozes negativas (das pessoas e da cabeça dele) que sempre o alertam de que a Jaqueline irá arruiná-lo. Quando ele atravessa essa fronteira e atinge o território da certeza, ou seja, da Fé, ele tem que lutar para alcançar seu objetivo.

O Paraguai:
A pergunta que mais me fizeram foi:
POR QUE O PARAGUAI? KKKK
Resposta: Já faz muuuito tempo que gostaria de escrever algo sobre o Paraguai, um país que, na minha concepção é muito injustiçado. Nós brasileiros temos uma visão de lá que não é muito condizente com a realidade. O Paraguai não se resume a comércio de eletrônicos, bugigangas, contrabando de cigarros e tals. Tem isso? Tem. Mas tem muito, muito mais.
O Paraguai não é só aquela fronteira com o Brasil, tem muito mais lá pra dentro e sempre que eu ia lá ficava com muita vontade de conhecer esse algo a mais.
Foi por isso que iniciei minhas pesquisas, não só na internet, mas também com meus parentes, pois quase toda a família do meu pai vive lá. E todos meus conhecidos que já foram lá eram "vítimas" dos meus questionamentos kkk.
Enfim, aprendi muito sobre o Paraguai e o resultado está em La Frontera. Desde as características dos personagens (a Jaqueline tem cabelos pretos e compridos, o traço mais marcante da fisionomia das paraguaias. 90% delas são assim kkk) Até algumas citações de receitas típicas, locais e costumes.

Os nomes dos personagens:
Vieram de uma pesquisa em um grupo do Paraguai no Facebook, onde peguei os nomes mais comuns por lá, (como por exemplo Ramón, Antonella, Cristiano, Miguela, e claro, a personagem principal Jaqueline, que a princípio seria Jacqueline, que é como escrevem no Paraguai, mas achei que dificultaria para os leitores).
Os outros nomes, usei um recurso que sempre uso para me ajudar na minha falta de criatividade: nomes de crianças (Arthur, Amanda, Samira, Guilherme). Já o nome do irmão do Arthur, Beto, veio de uma música.

Curiosidades:
La Frontera foi escrito em tempo recorde: de 02/11/2016 a 28/11/2016 (exatos 26 dias e nem eu acreditei nisso). Fluiu de um jeito sobrenatural mesmo e eu nunca escrevi sem fazer uma oração antes. Tenho certeza que veio de Deus.
Entrei em uma página do Paraná para observar o sotaque de lá e somado a isso, lembrei de várias pessoas que conheço de lá e de como falam. Você vai perceber no texto o "piá" e o "daí" kkk.
Os trajetos de viagens que os personagens fazem dentro do Paraná e do `Paraguai eu também fiz durante a história usando o Google Maps kkk.
A maioria dos locais citados realmente existem e eu os conheço bem, como a ponte pênsil, o esconderijo secreto e etc etc.

Inspiração:
Pessoas ao meu redor, sempre. Tudo se torna inspiração. Claro que há uma dose alta de exagero da realidade, se assim não fosse, não seria ficção, não é verdade?
Mas minha maior inspiração sempre foi, é, e será minha Fé.
Tenho certeza que quando vocês lerem o livro vão se sentir dentro da história e vão pensar muito sobre isso depois. A visão de vocês vai se abrir para muita coisa e espero encorajar a todos para atravessarem suas fronteiras.

Adiós, amigos! kkk.

Veja o booktrailer no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=yY8MSUVg8qo

Thaís estava com 15 anos, primeiro colegial e era motivo de piada na sala. Afinal, era a única "BV" entre todas as outras e, por algum motivo, todos sabiam disso. Talvez por seu jeito tímido e por não dar liberdade aos rapazes.
Ás vezes era muito difícil passar por tudo isso. Sozinha, em casa, à noite, ficava pensando em como poderia deixar de passar por essas humilhações. Será que era melhor acabar ficando logo com um menino só para não ser mais chamada de BV? Mas eles não eram nada do que ela sempre sonhou: falavam tantas asneiras a respeito das mulheres, de forma machista e desrespeitosa. Thaís não conseguiria se submeter a isso.
Ficava pensando se, em algum lugar do mundo, ainda existira algum rapaz que levasse a sério um compromisso, que saberia esperar, que a respeitasse e que não saísse por aí beijando todo mundo até encontrar uma garota certa, como se fossem automóveis prontos para teste drive.
A cada dia que passava, as esperanças de Thaís diminuíam, os rapazes a decepcionavam cada vez mais.
Na igreja o pastor de jovens sempre falava sobre a importância de esperar e de priorizar o encontro com Deus. Thaís pensava por que parecia tão simples quando ele falava.
Mas foi em um dos encontros de jovens que Thaís conheceu Fábio. Atencioso, engraçado, levava sua Fé muito a sério e parecia muito mais responsável do que os outros garotos de 16 anos. Estudava, trabalhava, queria fazer faculdade e ter seu próprio negócio.
Quando começaram a conversar a afinidade fluía por todos os lados. Quando se despediam para ir embora já não viam a hora de se encontrar de novo. Se tratavam com respeito, as horas gastas com simples e pura conversa pareciam ser a melhor coisa que se havia para fazer juntos.
Fábio acabou se declarando e Thaís o fez passar pela prova de fogo: esperar. Se ele fosse capaz de esperar para namorar, seria capaz de conseguir qualquer outra coisa.
A espera foi longa e paciente, sem beijo, sem proximidade. Apenas um desvendando o outro pela conversa e pelo comportamento. Thaís viu que Fábio não a forçava a nada, tinha a mesma paciência que Jacó teve para esperar Raquel. Era a prova de que ela precisava, ele era forte, era fiel.
Gastaram esse tempo juntos se preparando para o namoro e conhecendo cada vez mais a Deus. E antes dos 20 anos, oficializaram o namoro que seria a preparação para o tão esperado casamento.
O primeiro beijo foi melhor do que Thaís sempre planejou: sob a luz da lua, com respeito e com alguém que não estava apenas a testando, mas fazendo daquele gesto um compromisso para o resto da vida.

Leia também: Namorar cedo.
Thaís era uma menina tímida do interior como tantas outras. Mas sua beleza chamava a atenção dos garotos e ela estava bem ciente disso.
Por causa da timidez, procurava não dar ouvidos aos elogios que recebia. O medo que sentia da reação dos pais também era algo que a impedia de ir na onda dos garotos. Os pais eram rígidos e não gostavam que Thaís sequer conversasse com eles.
Mas, aos 13 anos, numa festa de aniversário de uma colega de classe, Thaís teve sua primeira experiência com um garoto de 15. Foi seu primeiro beijo.
Dali em diante, ficar com um e com outro era rotina. Já que os pais não descobriram o que rolou no níver da amiga, certamente não descobririam as vezes seguintes. E de fato não descobriram.
Aos 14 anos, Thaís conheceu Fábio, por quem se interessou rapidamente. Os dois, inevitavelmente, acabaram ficando. Ao contrário dos demais garotos, Fábio ficou com Thaís por diversas vezes, sempre às escondidas, mas ela estava disposta a se arriscar, estava apaixonada.
Fábio, que tinha 16 anos, era mais experiente que os garotos anteriores. Já tinha namorado "sério" um tempo e por isso, se dispôs a assumir o relacionamento com Thaís, pedindo a permissão dos pais dela. Isso a impressionou completamente. Ele queria algo sério. Ele ia ter coragem de enfrentar o pai. "Ele é o cara certo" - ela pensava.
Permissão dada, Thaís começou a namorar aos 14 anos de idade. Imatura, insegura, movida por impulsos e emoções, uma adolescente típica. Sonhadora, pensava que iria se casar com Fábio um dia. Quando? Dali uns quatro anos, quem sabe, quando fosse maior de idade.
Ou então após terminar a faculdade (que ainda não sabia qual, mas sabia que ia fazer uma faculdade), quando ela e Fábio tivessem empregos estáveis e dinheiro. Planos eram o que não faltavam em sua mente tão jovem e tão iludida, pensando que tudo era tão simples e que o amor de um pelo outro os faria superar qualquer dificuldade.
Fábio aproveitava todas as oportunidades para declarar seus sentimentos a Thaís. Mensagens no celular e na internet, cartas, gritos no meio da rua. Ela estava nas nuvens.
Thaís já não precisava mais de suas amigas. Tinha Fábio e ele era seu namorado, melhor amigo e companheiro. Afastou-se de todas elas porque ele achava que as meninas poderiam falar sobre seus "concorrentes". Thaís não queria desagradar Fábio de jeito nenhum.
Por isso também não tinha mais nenhum contato com nenhum outro garoto, nem o mínimo contato. A não ser algum amigo de Fábio, com a presença dele e muitas restrições e vigilância.
Já não saía de casa aos finais de semana, pois seus compromissos se resumiam a um ir até a casa do outro. Não percebia o que estava acontecendo: estava perdendo os melhores anos de sua vida submetendo-se a uma reclusão, onde a exclusividade era toda de uma pessoa que, assim como ela, não tinha maturidade para entender o que era um relacionamento.
O tempo foi passando e o namoro seguiu em frente. Com o aumento da intimidade veio o início de uma vida sexual. Thaís e Fábio tinham certeza que iriam se casar, por isso não viam problema em uma entrega total, cheia de cumplicidade. A aliança de compromisso no dedo trazia a eles a sensação de que eram inseparáveis.
Também vieram os desentendimentos e as decepções quando começaram a conhecer os defeitos um do outro. Vieram as dúvidas se eram mesmo "a pessoa certa" e as comparações com outros casais. O relacionamento estava desgastado.
Thaís estava com 19 quando parou para pensar em seus últimos cinco anos. Não tinha amigas, não fazia outra coisa a não ser tentar agradar Fábio, não tinha perspectiva de futuro, dependia dele para tudo, não conseguia mais imaginar sua vida sem ele. Os planos para o casamento pareciam um grande engano, pois Fábio não trabalhava e não assumia responsabilidades. Como pensar em casamento assim?
Ela também não dava conta da própria vida, pois recorria sempre à ajuda da mãe para as mais simples tarefas. Como cuidaria de uma casa e de um marido?
Thaís pensou em terminar o namoro e ficar um tempo só, sem ter que se preocupar em dar tantas satisfações de sua vida. Pensou em voltar a ter amigas, voltar a ter liberdade, voltar a ter direito de ir e vir, já que Fábio tinha uma personalidade ciumenta e dominadora. Mesmo com essa vontade, não havia coragem. O fim do namoro parecia a amputação de um membro.
Foram tantos anos e tantas experiências juntos, suas famílias já eram ligadas. Mas Thaís não era feliz. Achou que a atenção que ganhava de Fábio iria preenchê-la, e até foi assim por um tempo, mas passou.
Enquanto pensava sobre o que fazer de sua vida, Thaís descobriu a traição. Jamais imaginaria isso de Fábio. Mas a infidelidade justificou o porquê de tanto ciúmes e sentimento de posse: ele não queria que ela fizesse o que ele fazia. Bem que diziam que quem muito desconfia é porque faz o que tanto teme.
Hoje Thaís está só e lamenta os anos perdidos com Fábio. Tudo teria sido evitado se não tivesse entrado em um relacionamento tão cedo, com tanta imaturidade.
Relacionamento é coisa séria, e você não pode se iludir. Entrar em um namoro por carência de atenção ou só para "arriscar" e ver se vai dar certo pode prejudicar o resto dos seus dias.
Namore quando tiver responsabilidade sobre sua própria vida, dinheiro, estabilidade, condições para se casar e maturidade (maturidade é saber lidar consigo mesmo e com os outros).
No próximo post, a história de Thaís e Fábio em uma versão em que dá certo.  

Leia também: Namorar cedo - outra versão.
Quando falamos em primavera lembramos logo de flores, paisagens bucólicas, e se você é uma pessoa clássica, lembra dessa música aqui kkkk.
Na tradução da Bíblia feita por João Ferreira de Almeida, o capítulo 11 de Eclesiastes fala sobre a "primavera da vida". Veja só:
"Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade." (Eclesiastes 11:9-10)
Mas o que seria essa tal primavera da vida?


Bom, a juventude é o período da força total. Força física, força da criatividade, força dos hormônios, força da disposição, força dos sentimentos, força da disposição. Ou seja, na juventude, tudo é muito intenso.
Quem nunca fez grandes amizades no colegial e achou que aqueles amigos seriam para a vida toda? Você colocou toda sua força nas amizades, mas se você já saiu do colegial está ciente de que nem toda amizade é para sempre, mesmo aquelas em que você investiu muito do seu tempo e do seu ombro amigo.
Quantos jovens entram em relacionamentos amorosos aos 14/15 anos ou menos, e só depois dos 20, quando sua mente já está realmente formada, percebem que perderam seus melhores anos sendo enganados pelo próprio coração ou até se submetendo a humilhações e traição?
Enfim, nessa fase tudo é muito intenso e tudo tem muita força. Acredito que por isso seja a fase que a Bíblia chama de primavera da vida. Nessa época, tudo deveria ser bonito como a primavera, mas devido a grande maioria dos jovens serem movidos apenas por suas próprias emoções e esquecerem-se de Deus, as flores tornam-se espinhos.

A força que os jovens investem, na maioria das vezes é em coisas que a Bíblia chama de vaidades, ou seja, futilidades, coisas que não levam ninguém a lugar nenhum. Colocam sua força em tudo aquilo que a mídia e a moda sugerem, sem avaliar se de fato aquilo é benéfico. Por isso tantos jovens perdidos e fracos, enquanto deveriam ser mais fortes do que nunca, afinal, são jovens.
Na tradução da Bíblia Fiel (ACF), ao invés de "primavera da vida" encontramos a palavra "adolescência", onde não é simplesmente a juventude, mas aquela fase de transição total, o comecinho de tudo, vocês sabem, não é? Quando você pensa que é adulto, mas não passa de uma criança. Pensa que tem personalidade, mas é o maior mente fraca kk, influenciado pela música, pelas novelas, pela internet.

O plano de Deus era que a adolescência e a juventude fossem a primavera da vida, ou seja, uma fase bonita e cheia de boas lembranças. Ele até deu a receita pra isso no versículo acima, leia de novo, o de Eclesiastes. Ele diz para você se alegrar, remover a dor e o desgosto e lembrar que um dia vai prestar contas de tudo, ou seja, você tem que ter responsabilidade.
Mas entre ouvir os conselhos de Deus e ouvir os conselhos da mídia (inclui-se aqui youtubers desocupados, celebridades que se afundam em drogas e álcool e etc) a maioria dos jovens preferem a segunda opção. E aí a primavera se torna uma floresta de cactos.
Não é a toa que vemos um grande número de jovens que se auto mutilam, que entram em depressão ou se suicidam. Deus pede que nos alegremos, mas eles se deixam influenciar por tudo o que há de sombrio nesse mundo, desde músicas até filmes.
Não é a toa que o maior índice de mortes em acidentes automobilísticos está entre os jovens. Deus fala que prestaremos conta de tudo, mas eles se deixam levar pelas músicas que giram em torno de duas palavras: balada e beber (álcool, é claro). Adianta tanta campanha contra álcool no trânsito, com tanta música incentivando o contrário? O que fica mais na cabeça? O resultado taí: enche a cara, pega o carro, mata e morre.
Não é a toa que o número de adolescentes que já são mães (ainda que não tenham condição física, psicológica, espiritual e financeira) aumentou assustadoramente. Deus pede para removermos a dor do coração, mas a mídia (em especial novelas adolescentes) incentiva a seguir cegamente o coração, fazer a fila andar, nunca estar só e se entregar a outra pessoa fora de uma aliança de compromisso, o casamento. E tudo mundo segue, sem pensar.
Seria bem mais fácil ouvir a voz de Deus. Mas o mundo tem gritado mais alto.
Deus sabe que os jovens são fortes e têm total condição de vencer o mal: "Eu vos escrevi, jovensporque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno." (1 João 2:14) Porém, se você é jovem e não tem vivido a primavera da vida, tem sido fraco ao invés de ser forte, tem sido vencido e influenciado, verifique se tem ouvido os conselhos de Deus ou vozes de pessoas influentes, mas que não têm nada de útil para passar.
Ouça a voz  de Deus, pode crer que Ele tem o melhor pra você. Ele quer que você seja forte.
:)

Aqui eu falei um pouquinho de como fui influenciada na minha adolescência: E se eu fosse adolescente?
E aqui eu falo sobre 29/02, o livro que escrevi enquanto meditava no livro de Eclesiastes na Bília, onde uma das principais mensagens é justamente a juventude.


Estou trabalhando em um projeto de uma trilogia cuja história se passa em uma praia e os personagens costumam praticar o surfe. Devido a isso, venho pesquisando este esporte há pelo menos uns cinco anos, e pesquisando também a ligação que o mesmo tem com a evangelização de surfistas.
Andei procurando filmes cristãos que falavam sobre o surfe e achei um ótimo na plataforma Univer: Cutback - Uma Vida, Uma Escolha.
Por ser um filme cristão e falar do surfe, sou suspeita para opinar. Gostei demais.
A história é sobre Luke Harris (Justin Schwan), um rapaz que está no último ano do colegial e sonha ser surfista profissional, mas entra em confronto com os pais, que possuem outros planos para ele. Este é um conflito típico de filmes jovens norte-americanos, mas que não nos importamos em ver por novos ângulos, não é verdade?
Luke ainda enfrenta os desafios inerentes aos jovens de sua idade como estudos, trabalho e vida sentimental. Sem contar que é atingido pelos problemas conjugais de seus pais.
É nesse turbilhão todo que ele e seu melhor amigo Casey (Angel Cruz) encontram uma direção para suas vidas, que vem no momento mais oportuno: a Fé.
No grupo jovem da igreja, Luke e Casey vão aprendendo passo a passso a confiar em Deus, entregar seus problemas e ansiedades, e crer que tudo se resolve quando Deus está no controle.
Mas esse aprendizado sobre a Fé não é fácil. Uma terrível tragédia coloca a Fé de Luke à prova. E o resto eu não vou falar porque você tem que assistir, ok? kkk.

Análise dos Personagens:
Luke é bem humano, não é aquele personagem onde o roteirista força que você goste dele. Todos os seus defeitos e qualidades são bem evidenciados no filme. É um adolescente comum, poderia ser você ou seu amigo.
Casey é um cara engraçado, provavelmente excluído pelo resto da turma. A amizade entre e Luke parece ser de longa data. Aquele tipo de amigo que não está com você apenas quando tudo vai bem.
Emily (Kelsey Sanders) é a garota por quem Luke cria interesse. Uma pessoa convicta de sua Fé, mas que também não esconde seus pontos fracos. Ela fala abertamente sobre os momentos em que quase deixou de crer.

Ponto Forte do filme: O tema indecisão na juventude já é bem batido, mas Cutback mostrou isso de uma forma bem bacana, com uma Fé prática, que não muda a vida em um passe de mágica, mas que enfrenta os desafios que surgem, e que até parecem piorar quando se tenta fazer o que é certo.
Ponto Fraco do filme: Lembra muito o "Para Salvar Uma Vida", ás vezes parece que só trocaram o basquete pelo surfe. E no final do filme você fica com aquela pergunta: mas já acabou?
Pelo menos, eu fiquei assim rsrs.
Assistam, tirem suas conclusões. Vale a pena. 
Sei que John Green tem muitos fãs, mas ainda assim, me arrisco a ser sincera na minha análise deste livro.
Cidades de Papel não é o tipo de livro que eu leria por livre e espontânea vontade, mas devido a um trabalho de curso, me aventurei nesta missão. Por outro lado, eu realmente queria saber porque John Green faz tanto sucesso entre o público jovem, e também queria saber a que se refere o título da história. Vamos por partes.
Cidades de Papel conta a história de Quentin, ou simplesmente “Q”, e sua vizinha misteriosa Margo. Como as típicas histórias adolescentes norte-americanas, Quentin é um cara comum, que apanha dos valentões, não é popular, não é galã, e tem um grupo de amigos com as mesmas características. Por outro lado, Margo é bonita, popular, conquista todos os garotos e inevitavelmente namora o mais popular de todos eles. Quentin e Margo eram amigos de infância, mas na adolescência cada um tomou seu rumo graças às diferenças de personalidade.
Certa noite, Margo aparece na janela do quarto de Quentin, convida-o para uma aventura e, depois disso, ela desaparece por dias. Quentin e seus amigos começam uma busca por Margo, encontrando-a transformada em uma mendiga. Vou parar por aqui.
Por que “Cidades de Papel”? Margo costuma dizer que as pessoas, as coisas, as cidades, são todas de papel quando quer dizer que são vazias, fúteis, superficiais. Não são o que parecem, não são o que alguém idealizou. Ela reconhece ser uma pessoa “de papel”, que vive preocupada com status, popularidade, festas, aparência e a opinião alheia. Este é o motivo que a leva a abandonar tudo e viver sua vida “livre”.
Pontos fracos do livro: a primeira baixa dessa história é excesso de palavrões. Como escritora, eu sei que os diálogos caracterizam os personagens, e que John Green queria caracterizar seus personagens adolescentes.  Mas achei desconfortável o número de palavrões e obscenidades que escapam da boca dos personagens.
Muitos vão dizer que é a realidade e blablabla. Mas isso é um estereótipo. Quer dizer então que todo jovem fala palavrão? Todo jovem é malicioso? Todo jovem relaciona tudo a sexo? Não. Com certeza não. Mas provavelmente livros como esse colaboram para a robotização dos jovens, incutindo em suas mentes que “isso é ser jovem”, isso é o normal e aceitável pela sociedade e é assim que tem que ser.
Sou contra o palavrão e a obscenidade. Em excesso então, me dá náuseas. Ler aqueles diálogos me dava vontade de lavar a boca daqueles meninos – e meninas, mais feio ainda! – com sabão de soda.
Outro ponto fraco: na tentativa de falar sobre a preocupação dos jovens com a popularidade e tantas coisas fúteis, Cidades de Papel acabou se resumindo a isso. Não fica nenhuma lição, nenhum aprendizado, nada que te faça pensar depois. Você é a mesma pessoa antes e depois do livro.
O assunto poderia ser muito bem explorado, mas não. As pessoas são “de papel” e continuam sendo, inclusive Margo, que foge em busca de preencher seu vazio. Os personagens demonstram um egoísmo nebuloso, que nem todo leitor percebe, e a história termina assim, cada um pensando em sua satisfação pessoal e só. O interesse próprio é o que vale.
Vi comentários sobre o livro que diziam: “história sobre o verdadeiro amor”, “história sobre a verdadeira amizade”, e das duas uma: ou essas pessoas estão equivocadas ou é melhor não termos esse tipo de amor e de amigos, que apenas nos sugam e vão embora.
Mais um ponto fraco: usar citações bíblicas em vão. Os norte americanos são muito conhecedores e pouco praticantes da Bíblia. Como cristã, não aceito que algo sagrado seja usado em vão.
A personagem Margo usa passagens bíblicas de forma distorcida, para justificar a criação de uma lei própria de vingança contra seus “amigos”. Egoísta? Você não viu nada.
Pontos fortes: sinceramente, não achei. Mas o que aprendi com este livro é que a receita dele para o sucesso é a mesma de Hollywood: adolescentes estereotipados. O nerd, a patricinha, o valentão, baile de formatura, bebedeira, sexo sem compromisso, bullying,  e tudo aquilo que você já viu nos blockbusters desse tipo.
A juventude de hoje merece mais. Por isso que muitos jovens se resumem a isso. É uma pena.


"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante." (Eclesiastes 4:9-10)

Deus não se alegra com a solidão de ninguém. Como Ele mesmo diz, prefere ver dois juntos do que um sozinho.
Mas por que tantas pessoas sofrem com um sentimento de solidão?

1: Estar só é diferente de estar solitário. Muitos estão sós e não se sentem solitários, pois já descobriram que solidão não é falta de companhia, é falta de Deus. Preencha seu vazio primeiro, você não vai conseguir fazer ninguém feliz se antes não for feliz sozinho.
2: Tenha amor próprio. Você não pode amar outra pessoa se não se amar primeiro. Pessoas que toleram traições, falta de respeito e de compromisso, mostram que não têm amor próprio e que aceitam qualquer migalha.
3: Procure nos lugares certos. Você não vai achar a pessoa certa nos lugares errados.
Deus se preocupa com todos os aspectos da nossa vida. Permita que Ele te guie e nunca mais tenha um sentimento de solidão rondando você.

Clipe: Solidão - Banda Resgate
https://www.youtube.com/watch?v=LVeMEWEsldo




Continuei navegando pelo site citado no último post, e me deparei com outra autora divulgando sua obra.
Desta vez, não era uma adolescente de 15 anos, mas sim, uma senhora de meia idade. Ela escreveu algo seguindo a linha de "50 Tons de Cinza" e publicou uma entrevista só para maiores de 18 anos, que eu, apesar de maior de idade, não me interessei nem um pouco em ler.
Continuo afirmando o que disse no último post. Todo mundo tem o direito de escrever, liberdade de expressão, certo? Então, são os leitores que devem selecionar aquilo que lêem, pois há lixo por toda parte, inclusive na literatura.
Essa autora, disse que depois que leu 50 Tons de Cinza, resolveu por para fora tudo o que estava escondido dentro de si. Resolveu compartilhar coisas que mentes fracas e jovens correm o risco de engolir de boca aberta e morrer intoxicados.
50 Tons de Cinza e o livro dessa autora, propagam o desrespeito, a violência e deturpam o verdadeiro significado do relacionamento sexual.
Muitos podem até dizer: mas é apenas um livro, é ficção. Sim, pois é, mas a ficção influencia a realidade, e todos sabem disso.
Não é à toa que após o lançamento do livro e do longa metragem 50 Tons de Cinza, o número de adeptos às práticas sado-masoquistas aumentaram consideravelmente, bem como os casos de violência contra a mulher.
Culpa da história? Não. Culpa de quem se deixa influenciar por isso, culpa de quem deixa qualquer coisa entrar em sua mente.
Sempre haverá pessoas espalhando lixo por aí. Sempre haverá pessoas colocando para fora aquilo que há dentro de si e que nem sempre é bom. Essa é a liberdade de expressão que lutamos tanto para ter, direitos iguais.
Por isso que cabe a nós, e apenas a nós mesmos, selecionar o que lemos, vemos e ouvimos. Cabe nós escolher que tipo de influência queremos receber, positivas ou negativas.
A preocupação maior é com os jovens, mentes em formação. Mas já que somos livres para nos expressar, esta é a minha opinião, e quem concordar, reflita sobre isso. Selecione o que vai entrar em sua mente.

"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é louvável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há, se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento."
Filipenses 4:8


Desde pequena, eu já achava que tinha algo de errado com a minha vida. Eu via as famílias das outras crianças e ficava me perguntando porquê justo na minha, o pai tinha que ser ausente.
Minha mãe sempre foi mãe e pai, por isso eu não sentia muita falta, apenas me questionava. Sempre fui uma criança que gostava de pensar e refletir, e justamente por isso, era na mente que geralmente era atacada com complexos, dúvidas, e medo, muito medo. Medo de morrer, medo de viver, medo do futuro, medo do passado, medo de tudo.
Na minha adolescência eu gastava todo o meu tempo na rua me divertindo ou trancada no meu quarto escrevendo, sempre procurando distrair a minha mente para não pensar em tanta coisa negativa.
Tive depressão, cheguei a tentar me enforcar com uma peça de roupa, mas desisti porque tinha medo. Fui em várias igrejas tentando preencher meu vazio, mas nada adiantava e eu não contava para ninguém o que se passava comigo.
Até que minha mãe começou ir á Universal, e depois de muito custo, eu também fui. Depois de um longo tempo boiando na igreja e sofrendo porque não me entregava, peguei firme nas reuniões do Força Jovem e tive uma experiência com Deus.
Fui liberta, curada, passei a buscar a Deus com toda força. Comecei a querer para os outros aquilo que consegui para mim.
Recebi o Espírito Santo, fui levantada a obreira, me tornei líder do Força Jovem de Regente Feijó. Hoje consigo levar aos jovens a oportunidade maravilhosa que tive, de deixar Jesus transformar minha vida.
Meu irmão, meu vizinho e vários outros jovens fazem parte do Força Jovem junto comigo. Complexo, depressão e medo já não fazem mais parte do meu vocabulário. Agora sou feliz com Jesus, vivo por Ele e para Ele.
Eu lembro que desde criança, tudo o que era sombrio causava um grande interesse em mim, principalmente músicas. Hoje entendo o porquê. Esse é um dos motivos pelos quais eu tento esclarecer a mente dos jovens. O mundo não é um lugar inocente, a maldade está escondida em diversos lugares tentando cauterizar nossa mente.
Pode estar naquela música que você ouve, naquele programa que você assiste, naquele blog que você frequenta. E então você não entende porque vira e mexe sua mente é invadida por pensamentos sombrios e negativos.
Quando a luz de Deus se acendeu na minha vida, as trevas se dissiparam. E do fundo do meu coração, desejo que a luz de Deus se acenda na sua vida também. Não há nada melhor.



“A minha ilusão me sufocou. Aquela falsa luz que eu tinha, se apagou.” Eu Passei – Resgate.
Oi, galera! Estou chegando com meu novo blog! Sejam bem vindos.
Eu quebrei a cabeça para achar um nome para o blog, até que cheguei nesse: Palavras e Jovens.
O que me levou a escolher esse nome foi o seguinte: quais são as coisas mais presentes no meu dia-a-dia? Fiz essa pergunta a mim mesma e eis que surgiu a resposta; palavras e jovens.
Como professora, roteirista e escritora, certamente as palavras são meu instrumento de trabalho. Como líder de um grupo de jovens, bem, meu público alvo são eles.
Costumo unir o útil ao agradável: convivo com jovens no meu dia-a-dia no projeto que lidero e escrevo o que escrevo exclusivamente para eles. Então, palavras e jovens resumem boa parte da minha vida. Mas isso não é tudo.
A Fé é minha base, meu fundamento, minha motivação. E por trás das palavras e do trabalho com os jovens, lá está a Fé.
Teremos tempo para falar sobre tudo isso aqui, e mostrar como esses elementos se misturam muito bem, formando o que há de mais vivo. 
Um jovem com Fé carrega energia em suas palavras. E como diz a imagem, faz as coisas acontecerem.
A gente se fala em breve. Até a próxima. 

 "Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno."1 João 2:14