A Virada - um filme para quem quer recomeçar.

Sempre fui fã dos irmãos Kendrick. Seus filmes são ótimos, verdadeiramente motivacionais, passam a real essência da fé, e é impossível continuar com a mesma visão após assisti-los.
O primeiro filme deles, A Virada, é bem simples, até porque faltavam recursos para a produção do mesmo, já que na época, não eram tão conhecidos como hoje. Mas mesmo sendo simples, o filme em nada deixa a desejar. É uma história sobre arrependimento real, mudança de atitudes, sacrifício, recomeço.
A Virada mostra a situação de muitos cristãos: vão à igreja, ouvem a Palavra de Deus, mas na hora de colocar em prática, o "eu" muitas vezes prevalece. São aqueles cristãos que praticam o que lhes convém, ou aquilo que não exige um sacrifício maior, não exige o sacrifício profundo da própria vontade e desse inimigo silencioso chamado "eu".
Assim era Jay Austin, o protagonista do filme. Aparentemente era um cristão fiel, mas na verdade, não negava suas vontades, não tomava a sua cruz DIA APÓS DIA (não adianta fazer por um tempo e depois parar) para seguir Jesus. Jay Austin fazia apenas o que queria, do seu jeito, e ouvia apenas o que queria ouvir.
O interessante deste filme é que ele mostra as consequências da desobediência (isso me lembra Deuteronômio 28), e como já disse aqui no blog, gosto muito de histórias que mostram consequências. Jay Austin sabia o que fazer, mas não fazia. Sabia o que era certo, mas optava pelo errado. E isso, nada mais é do que desobediência, que por conseguinte, trouxe as consequências.
Assim são muitos cristãos, fazem tudo do seu jeito, desobedecem a Deus e ao arcarem com as consequências ainda o questionam do porquê de tudo aquilo.
Mas enfim, o foco do filme não está nisso. E sim na mudança, na transformação do personagem principal, que sabia que para ter um novo começo teria que pagar o preço. (sim, copiei a letra da música do DiscoPraise aqui rsrs)
Toda mudança exige um sacrifício, ainda mais após anos de desobediência. Exige reconhecer que as consequências não são um castigo de Deus. Mas para recomeçar, basta querer, basta um passo, uma atitude.
Jay Austin inspirou-se em Zaqueu, e restituiu tudo o que tinha roubado. Não se importou com nada nem ninguém, nem mesmo com as consequências que estava enfrentando, e assim como Zaqueu, só queria saber de receber Jesus em sua vida e passar a servi-Lo, obedecê-Lo.
Se você desobedeceu aos conselhos de Deus e agora sofre as consequências, saiba que nada te impede de recomeçar. Antes tarde do que nunca, não é?
Além de consertar tudo aquilo que vem dando errado em sua vida, você vai parar de sofrer e de fazer outras pessoas sofrerem. Você vai ter paz, o que vinha dando errado vai passar a dar certo, pois Deus só abençoa a quem O obedece. Obedecer é uma decisão, e talvez seja o momento em que você deve tomar essa decisão sem adiar mais.
Se você está nessa situação, aconselho que assista a este filme, A Virada, com muita atenção. Inspire-se em Jay Austin e em Zaqueu. Passe a ouvir a voz de Deus com humildade, e acima de tudo, a praticar Sua Palavra.
Aí vai uma resenha do site Cine Cristão:
A produção cinematográfica A Virada é o primeiro longa metragem dos irmãos Kendrick, da  Sherwood Pictures. A alguns anos o filme também é um dos mais buscados no google, como mostra o ranking mensal Cinema Cristão.
A Virada é um filme simples, mas com um conteúdo ético fantástico, ele retrata a história de um vendedor de carros usados que é um mestre do engano e da falsidade nos negócios. O personagem principal começa a ter crises com o seu negócio e com a sua família, pois vive uma vida dúbia, religiosamente frequenta a igreja aos domingos, todavia não segue a mensagem integral do evangelho.
O longa metragem, lembra muito a história bíblica de Zaqueu, como fundo a transformação do homem através de um  real encontro com Cristo, mostrando o seu  arrependimento  e as  mudanças de conduta e caráter, realmente é uma produção edificadora para a família e sociedade.
O filme A Virada é a  fotografia das pacatas cidades americanas, aborda a temática ética com  bom humor, retrata um drama familiar muito atual,  demonstrando os perigos da internet e a frieza do casamento e leva o telespectador a rever sua vida cristã, excelente produção.


Todo homem chega a um ponto decisivo em sua vida.

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