Um pensamento que estava na minha cabeça antes de ver o filme era: com tanta propaganda e expectativa, esse filme não pode deixar a desejar, tem que fazer jus a tamanha divulgação.

Na sala de cinema, o que vi foi simplesmente surpreendente. Superou e muito todas as minhas expectativas. Realmente valeu a pena tanta propaganda e tanta espera para ver uma obra de tamanha qualidade, alavancando o cinema nacional, trazendo qualidade de Hollywood especialmente para as cenas de ação e de efeitos especiais.
Trilha sonora magnífica, atuação impecável de todos os atores e o melhor: a Fé muito bem representada em cada cena.
Como sou roteirista, não pude deixar de prestar atenção especificamente no texto e na edição, concluindo que Vivian de Oliveira (autora do texto) é merecedora de prêmios neste quesito. Ela soube dosar tudo perfeitamente. Não construiu cenas com discursos e pregações (como muitos pensaram erroneamente que veriam), mas transmitiu sutilmente a lição de superação do povo de Israel.
A cena onde o pai de Moisés transmite a ele a lição da semente de tamareira foi uma das mais fortes e impactantes, mesmo sendo uma cena simples. Falando em cenas, não posso deixar de frisar a abertura do mar vermelho e a chuva de pedras, que em nada deixaram a desejar comparadas a grandes obras do cinema mundial.
Nenhum erro de continuidade e o feito histórico de transformar uma novela de centenas de capítulos em duas horas de filme. Tiro o chapéu.
Não foi à toa que assisti o filme duas vezes kkk. E não é a toa que o sucesso de "Os Dez Mandamentos" tenha incomodado tanto aqueles que querem monopolizar todas as mídias no Brasil.
Mas o povo está descobrindo que há outras opções por toda a parte, não só na TV, mas nas salas de cinema também. Desde o índio até o morador de rua, desde o motoqueiro até a freira. Desde o ateu até o membro da Universal. A história mais impressionante (e verdadeira) já contada pôde chegar a todos. Sem distinção.
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