E se eu fosse adolescente?
A adolescência não é um período fácil. É aquela fase em que você não é oito e nem oitenta, é quarenta.
Quem nunca sentiu que era muito adulto para certas coisas e muito criança para outras?
Em época de provas bimestrais, quando éramos vítimas de uma fofoca, ou tínhamos que fazer algum tipo de esforço para obter algo, sentíamos saudade da infância, quando problemas eram quase zero e as recompensas chegavam até nós de forma bem simples.
Já quando tínhamos que cumprir o horário para chegar em casa, pedir permissões, prestar contas de onde e com quem estávamos, depender de uma mesada, o mundo adulto parecia bem mais atraente, e pensávamos: “Como eu gostaria de ser maior de idade.”
Eu tive poucos problemas na minha adolescência, se comparados a tantas histórias assustadoras que ouvimos por aí. Mas como quase todo adolescente, passei pela fase da rebeldia sem causa, da confusão de ideias, da tentativa de autoafirmação, da influência cega pela moda e pela mídia, da dependência de um grupo de amigos, aceitação e popularidade.
Hoje, a caminho dos trinta – a idade do sucesso como diz Jenna Rink em De Repente 30 – às vezes me pego pensando: e se eu fosse adolescente? Como agiria hoje, após tantas experiências e após ter alcançado uma maturidade que há anos atrás eu não tinha para resolver conflitos?
Bom, se eu fosse adolescente hoje, certamente as minhas experiências negativas tocariam um sinal de alerta para me precaver em diversas situações. Eu evitaria tudo aquilo que me prejudicou.
Eu ficaria menos preocupada em agradar alguns “amigos” só para tê-los por perto. Eu não faria coisas que a moda e a mídia ditam que você tem que fazer para ser legal. Eu não tentaria me autoafirmar. Eu respeitaria os mais velhos, ouviria mais conselhos, e entenderia que essas pessoas não querem “pegar no pé”, apenas querem que nos desviemos do caminho de espinhos pelos quais já passaram.
Hoje eu os entendo. Acho que hoje sou uma deles. Afinal, também passei pelo caminho espinhoso por achar que, mesmo ainda sendo um tanto criança, era muito adulta.
Mas vejam como é a vida, não é mesmo? Se não tivesse passado por isso, se não tivesse sido uma típica adolescente, não teria nada para contar, jamais entenderia aos que tanto me aconselharam.
Se eu fosse adolescente hoje, tentaria ser um bom exemplo, uma boa referência para outros adolescentes. Tentaria ser diferente e fazer a diferença. Não sairia seguindo a multidão usando o bordão: “mas o que é que tem demais? TODO MUNDO faz isso.” - Eu não seria “todo mundo”.
Em resumo, se eu fosse adolescente hoje, seria eu mesma. Custe o que custar, doa a quem doer. E quem quisesse ser meu amigo, teria que respeitar minha Fé, minha opinião, e eu obviamente, não seria mais aquela pessoa que acha que sempre está certa e não dá o braço a torcer.
Se eu fosse adolescente, iria aprender com meus erros. E se hoje posso escrever sobre isso, é porque creio que foi exatamente o que aconteceu: eu aprendi.
A vida segue, e de cada fase dela podemos aproveitar o máximo. É o que estou fazendo agora.
Se eu fosse adolescente, iria querer ser o adulto que sou hoje.
Quem nunca sentiu que era muito adulto para certas coisas e muito criança para outras?
Em época de provas bimestrais, quando éramos vítimas de uma fofoca, ou tínhamos que fazer algum tipo de esforço para obter algo, sentíamos saudade da infância, quando problemas eram quase zero e as recompensas chegavam até nós de forma bem simples.
Já quando tínhamos que cumprir o horário para chegar em casa, pedir permissões, prestar contas de onde e com quem estávamos, depender de uma mesada, o mundo adulto parecia bem mais atraente, e pensávamos: “Como eu gostaria de ser maior de idade.”
Eu tive poucos problemas na minha adolescência, se comparados a tantas histórias assustadoras que ouvimos por aí. Mas como quase todo adolescente, passei pela fase da rebeldia sem causa, da confusão de ideias, da tentativa de autoafirmação, da influência cega pela moda e pela mídia, da dependência de um grupo de amigos, aceitação e popularidade.
Hoje, a caminho dos trinta – a idade do sucesso como diz Jenna Rink em De Repente 30 – às vezes me pego pensando: e se eu fosse adolescente? Como agiria hoje, após tantas experiências e após ter alcançado uma maturidade que há anos atrás eu não tinha para resolver conflitos?
Bom, se eu fosse adolescente hoje, certamente as minhas experiências negativas tocariam um sinal de alerta para me precaver em diversas situações. Eu evitaria tudo aquilo que me prejudicou.
Eu ficaria menos preocupada em agradar alguns “amigos” só para tê-los por perto. Eu não faria coisas que a moda e a mídia ditam que você tem que fazer para ser legal. Eu não tentaria me autoafirmar. Eu respeitaria os mais velhos, ouviria mais conselhos, e entenderia que essas pessoas não querem “pegar no pé”, apenas querem que nos desviemos do caminho de espinhos pelos quais já passaram.
Hoje eu os entendo. Acho que hoje sou uma deles. Afinal, também passei pelo caminho espinhoso por achar que, mesmo ainda sendo um tanto criança, era muito adulta.
Mas vejam como é a vida, não é mesmo? Se não tivesse passado por isso, se não tivesse sido uma típica adolescente, não teria nada para contar, jamais entenderia aos que tanto me aconselharam.
Se eu fosse adolescente hoje, tentaria ser um bom exemplo, uma boa referência para outros adolescentes. Tentaria ser diferente e fazer a diferença. Não sairia seguindo a multidão usando o bordão: “mas o que é que tem demais? TODO MUNDO faz isso.” - Eu não seria “todo mundo”.
Em resumo, se eu fosse adolescente hoje, seria eu mesma. Custe o que custar, doa a quem doer. E quem quisesse ser meu amigo, teria que respeitar minha Fé, minha opinião, e eu obviamente, não seria mais aquela pessoa que acha que sempre está certa e não dá o braço a torcer.
Se eu fosse adolescente, iria aprender com meus erros. E se hoje posso escrever sobre isso, é porque creio que foi exatamente o que aconteceu: eu aprendi.
A vida segue, e de cada fase dela podemos aproveitar o máximo. É o que estou fazendo agora.
Se eu fosse adolescente, iria querer ser o adulto que sou hoje.
Luana Alves
Moro em uma cidade com pouco mais de 18 mil habitantes (acredite, esse dado é importante no meu perfil). Sou professora de educação infantil, formada em roteiro de cinema, cursando Letras, líder de jovens na igreja. Minha casa é verde e quase tudo que há dentro dela também kkk. Amo minha família, amo escrever, mas o meu Deus eu mais que amo, Ele é a Razão de tudo, inclusive disso.
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