Sobre: Meu Coração de Criança

A partir do momento em que anunciei que estava lançando um livro, as perguntas se derramaram sobre mim kkk. Para facilitar a vida de todos, vou responder as perguntas mais frequentes.


1- Por que você escreveu um livro?
Como eu trabalho com jovens, sempre gostei de contar histórias a eles, como exemplos, como trocas de experiências. E como eu AMO escrever desde os sete anos de idade, resolvi unir o útil ao agradável e começar a escrever para jovens.
Tenho vários livros escritos, mas escolhi “Meu Coração de Criança” para dar início a uma carreira e a esse trabalho de publicar exclusivamente para o público jovem.

2- “Meu Coração de Criança” é um livro infantil?
Apesar do título, não é um livro infantil. O livro é dividido em duas fases: a primeira, que se passa nos anos 90 e mostra a infância dos personagens; e a segunda, que acontece quinze anos depois e mostra como os acontecimentos da infância influenciaram a vida adulta deles.

3- Sobre o que fala “Meu Coração de Criança”?
É um livro sobre Fé e perdão. Fala sobre conflitos familiares, mágoa, vícios, um casamento que chega ao fim, traumas... E apesar de falar sobre coisas tão difíceis, ninguém vai se sentir mal ao ler a história, pois eu cuidei de mostrar tudo de uma forma bem leve, sempre extraindo algo positivo. Mas também, sem omitir a verdade, sem esquecer que problemas não devem ser camuflados, mas vencidos.

4-  Onde encontro o livro?
O livro pode ser lido online no site da Bookess Editora, e no mesmo link pode ser comprado na versão impressa. Resolvi deixar disponível para ser lido online porque o meu objetivo não é vender simplesmente, mas permitir que todos tenham acesso ao conteúdo do livro, mesmo que não paguem por isso.
O link é este: http://www.bookess.com/read/21376-meu-coracao-de-crianca/

5-  De onde veio a ideia para a história e para os nomes dos personagens?
A ideia da história veio durante uma reunião de quarta-feira na igreja. Nós estávamos cantando uma música chamada “Salva-me de mim”, do Beno César, e eu pensei: “vou escrever uma história sobre isso!” Como eu já tinha pensado em falar sobre filhos que se afastam dos pais, devido algumas situações que tive conhecimento, juntei tudo e deu nisso. (rsrs)
Em relação aos nomes dos personagens, eu particularmente, tenho uma dificuldade muito grande nessa parte. Ás vezes até peço sugestões para o pessoal que lê minhas histórias. Mas geralmente pego nomes dos meus ex alunos, de antigos colegas de infância, de pessoas que conheci ou convivi em algum período da minha vida.

6-  Há algo romântico na história de “Meu Coração de Criança”?
Não sou fã de histórias românticas, porque a maioria delas carrega muito na emoção e esquece da razão, e eu acho que quando só transmitimos emoção e não levamos o leitor a pensar, acabamos não acrescentando muito na vida dele. Porém, eu sei que as pessoas sempre esperam um pouco de romantismo nas histórias, é algo que já faz parte da nossa cultura. Então quando eu percebo a necessidade de colocar um relacionamento e explorar isso, eu coloco, procurando ser racional e não desfocar a mensagem principal.

7- Quanto tempo levou para escrever o livro?
Escrevi entre Junho e Setembro de 2014. Ao mesmo tempo que escrevia, pesquisava sobre os anos 90, sobre Bungee Jumping e outros elementos que aparecem na história. Também meditava na Bíblia e falava muito com Deus sobre o que Ele queria desse projeto.

8- Como você organiza as ideias para conseguir escrever a história? Afinal, o livro tem mais de 240 páginas...
Eu faço tópicos para me indicar o começo, o meio e o fim. Marco tudo o que não posso me esquecer de colocar durante a história, porque ás vezes a gente tem uma boa ideia, mas por não colocá-la no papel, na hora de escrever acabamos esquecendo o que era. Por isso marco tudo de interessante que vejo e aprendo, durante a escrita da história vou inserindo isso.

9- Por que você escreveu sobre perdão? Você conhece muitas pessoas que nunca perdoaram?
Na verdade, eu conheço os dois lados da moeda. Tanto conheço pessoas que nunca conseguiram realmente perdoar, como conheço pessoas que através da Fé tiveram capacidade para isso. A diferença é nítida entre quem perdoa e quem não perdoa. Quem perdoa tem paz, consciência limpa, a vida não fica presa ao passado. Quem consegue perdoar, é porque entendeu que essa não é uma atitude simplesmente do coração, mas acima de tudo, uma decisão da mente, uma decisão inteligente.
Isso fica bem claro na história, escrevi para mostrar isso às pessoas. O maior benefício é para quem perdoa, mais do que para quem é perdoado. Afinal, quem não perdoa só prejudica a si mesmo.

10- Até que ponto essa ficção se aproxima da realidade?
Se aproxima bastante. O meu estilo de escrita não é o de ficção fantástica, isto é, eu não costumo falar de nada surreal. Tudo o que é narrado em minhas histórias é completamente possível de acontecer com qualquer pessoa comum, qualquer um pode se identificar.
Porém, eu não posso apenas transcrever cenas baseadas em fatos reais, tenho que adicionar muito da imaginação e da criatividade, mas faço isso sem fugir do padrão “poderia ser com você”.

11- A maioria dos escritores costumam criar personagens com nomes bem diferentes dos que costumamos encontrar no dia a dia. De onde surgiu sua inspiração para o nome desses personagens?
Como disse na pergunta 5, vem de pessoas que já convivi no passado, antigos colegas, ex alunos, etc. Não relaciono a inspiração desses nomes com as características dos personagens. Por exemplo, se crio um personagem chamado João e ele é um mau caráter, não significa que eu tenha conhecido um João que também era um mau caráter, não tem nada a ver (rsrs). Mas em geral, gosto de nomes comuns, fáceis de se guardar, nada muito extravagante. Até em relação aos nomes uso o meu padrão “poderia ser com você”.

12- Você disse que escreve desde os sete anos de idade. Quais foram suas primeiras histórias?
Aos sete anos, tive uma professora que investia muito na nossa criatividade e na produção de textos. Ela nos dava ilustrações para que criássemos histórias a partir delas. Com isso, eu criei um gosto tão grande pela escrita, que depois de brincar por um dia inteiro com meus amiguinhos, a noite eu sempre pegava um lápis e um caderno para inventar histórias por conta própria. Meus amigos eram os personagens.

Assim, em 1994, eu criei uma sequência de histórias que foram: “Chove Chuva”, “Chove Chuva 2” e “Em Busca da Tecladista” (kkk). Tenho um projeto de editar essas histórias e publicá-las para crianças.

Um comentário:

  1. Parabéns Luana! Que Deus abençoe esse seu início de carreira como escritora! :D Creio que irá ajudar muitas pessoas a perdoarem com O Meu Coração de Criança!

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