Liberdade de expressão ou liberdade de agressão?

É natural do ser humano querer ter voz, querer ser ouvido. Por isso tanto ouvimos falar em “liberdade de expressão”. Ouvimos tanto, que isso já se tornou uma expressão. E na ânsia de querer ter voz, de querer ser ouvido, querer expressar uma revolta, é que muitos acabam optando por agredir seus semelhantes verbalmente, o que chamamos de bullying.

 O grande problema, entretanto, é que quem adere à essa prática, esquece que seu direito termina quando começa o do outro, e na verdade, ninguém tem o direito de agredir ninguém, não se pode confundir agressão com liberdade de expressão. Geralmente quem pratica o bullying, isto é, costuma usar dessa violência verbal, é alguém que também já sofreu algum tipo de violência e quer manifestar sua indignação. Porém, nada justifica a violência, que se torna um círculo vicioso se não for interrompida. Daí a importância de se conscientizar e educar para o fim do bullying, para que esse ciclo de violência chegue ao fim e para que agressões verbais jamais sejam confundidas com liberdade de expressão.

 Devemos usar nosso poder de comunicação para conscientizar a todos sobre os perigos do bullying. Só assim construiremos uma sociedade mais justa, onde realmente poderemos dizer que somos livres. Inclusive, livres para nos expressarmos. Meu direito começa quando o seu termina, e vice versa. 


 "... A boca fala do que está cheio o coração." Mateus 12:34

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