Análise do Filme: À Moda Antiga

Quando comecei a assistir esse filme, perguntei a mim mesma: para ou continua?
Nas primeiras cenas, sinceramente, achei que seria um filme chato. Até porque filme romântico não é muito a minha praia. Mas tenho que admitir que esse, de fato, me surpreendeu.
Não é aquele filme com pregações e cenas dentro da igreja, mas ainda assim é um filme cristão e de roteiro muito inteligente. As lições por ele transmitidas vêm de forma prática, com situações cotidianas e conflitos internos dos personagens.
Clay (Rik Swartzwelder) é um rapaz que tem uma má fama na pequena cidade onde vive. No passado ele aprontou muito, desrespeitando as mulheres de todas as formas possíveis, inclusive uma ex-namorada. Assim como o povo da cidade não esqueceu o passado de Clay, ele também não esquece e não se perdoa, achando que merece ficar sozinho o resto de sua vida. Mesmo havendo se convertido ao cristianismo e mudado suas atitudes, seu passado ainda lhe traz pensamentos negativos, dúvidas e acusações. E apesar de conhecer a Palavra de Deus (ele cita a passagem de 2Coríntios 5:17 que fala sobre a nova vida), Clay ainda não conseguiu se libertar de seus traumas e aceitar o perdão de Deus.
Por outro lado, temos Ambar (Elizabeth Roberts), uma moça que diz acreditar em Deus mas não praticar essa crença. Ela afirma não acreditar em toda a Bíblia e confessa não procurar seguir aquilo que agrada a Deus. Ela é livre, não costuma criar raízes nos diversos lugares que conheceu.
Clay defende um relacionamento amoroso puro, sem relação sexual antes do casamento e sem tirar proveito um do outro.
A pergunta é: como duas pessoas tão diferentes conseguirão manter este tipo de relacionamento e ainda por cima, nos dias atuais? Parece impossível, não é mesmo? E realmente o filme mostra todos estes agravantes com muito realismo.
A fotografia do filme é incrível e a edição perfeita, mas isso requer atenção do público. A atuação dos atores também é muito boa e convincente.
Uma curiosidade é que "À Moda Antiga" foi lançado quase que ao mesmo tempo em que se lançou "50 Tons de Cinza", foi uma forma de divulgar o amor puro e os princípios cristãos em um período em que aberrações sexuais estavam sendo banalizadas e encaradas pelo mundo todo como normais.
Recomendo o filme "À Moda Antiga", é uma reflexão inteligente para solteiros e casados de todas as idades.

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